5/5 estrelas
Tracy Whitney é uma
moça sonhadora. Trabalha em um banco conceituado, está realizada
profissionalmente e prestes a se casar com Charles, um homem milionário e
importante que a ama acima de tudo. Somente um amor verdadeiro seria capaz de
fazer com que um homem nascido em berço de ouro trocasse uma mulher rica que
fora sua amiga de infância, pela simples Tracy, bem sucedida, porém não com a
mesma origem aristocrática.
Tudo na vida de Tracy
está perfeito, ela espera um filho do namorado e se casarão em breve. Enquanto
isso em Nova Orleans, a mãe de Tracy se mata. Desesperada, a filha sai de
Filadélfia para o enterro e descobre as causas que a levaram a cometer tal
atrocidade. Indignada, a jovem resolve se vingar dos responsáveis e elabora um
plano mal sucedido. No aeroporto, pronta para retornar aos braços de seu amado,
Tracy Whitney é detida e experimenta o sabor amargo da prisão.
Além de ser abusada
sexualmente, espancada e passar por diversas humilhações, a jovem perde o bebê
e, pior que isso, o homem que mais amou. Ela descobre que no cárcere está
completamente sozinha e que o amor de Charles não era grande o suficiente para
ajudá-la, pois ele sequer a ouviu. É na prisão que Tracy conhece o seu lado
sombrio e determinado. É exatamente ali, remoendo suas mágoas, que ela
amadurece e movida pelo ódio, sai com o único objetivo de vingar a morte da mãe
e de todos aqueles que a abandonaram.
Não posso me alongar
nessa resenha, pois se escrever mais sobre o resumo, corro o risco de revelar
fatos surpreendentes dessa intrigante narrativa. Confesso que devido a tanto
drama no início, quase abandonei a leitura do livro. No decorrer, com as
vitórias de Tracy a cada página, com os sorrisos que floresciam nos lábios da
protagonista a cada conquista, tive motivação para continuar e não me
arrependo.
Sidney Sheldon escreveu
com o coração e a razão. Em seus parágrafos deixa explícita a busca constante
pelo poder, o predador e a presa, a luxúria e a satisfação individual a
qualquer preço - fatos tão presentes em nossas vidas. Através do personagem
Daniel Cooper, o autor “animalizou” o ser humano. É simplesmente surpreendente
o que uma mente doentia é capaz de fazer, simplesmente para alcançar a satisfação
de seus desejos mais absurdos.
Em suma, Se houver
amanhã é um convite para nunca desistirmos de nossos sonhos e jamais fugir da
guerra, pois os verdadeiros perdedores são aqueles que não tem coragem de
lutar.
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Bela resenha, Raquel ;)
ResponderExcluirBjs!
Obrigada!!!
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