3/5 Estrelas
Trata-se
do primeiro romance que inaugurou um novo gênero literário: NÃO FICÇÃO,
construído a partir de um assassinato ocorrido em 1959, na cidade de Holcomb –
Kansas -Estados Unidos, pelo jornalista Truman Capote.
O
livro narra o assassinato de quatro membros da família Clutter: um casal e dois
filhos e a história dos assassinos que foram executados cinco anos depois.
Truman
Capote entrevistou os moradores da comunidade que não compreendiam o motivo de
tamanha selvageria por parte dos marginais, visto que o sr Clutter, apesar de
ser rico e bastante hábil em seus negócios, não tinha inimigos e toda a sua
família era conhecida e admirada pelos vizinhos. Nancy Clutter, a filha do
casal de apenas quinze anos, deixou para trás um namorado apaixonado que
sofrera horrivelmente com a sua perda, além de uma amiga que lhe era quase
irmã. Seu irmão mais novo não pôde concluir seus sonhos, pois morrera antes, o sr
e a sra Clutter, não tiveram a oportunidade de conhecer seus netos.
O
livro narra toda a trajetória da família e dos bandidos e tenta de certa forma,
esclarecer o porquê aconteceu aquilo. Esse porquê só é desvendado de acordo com
o parecer de cada leitor, pois os próprios marginais também não compreenderam
exatamente o motivo que os levaram a cometer tal atrocidade. Apesar de sabermos
os fatos principais que antecedem o romance, em nenhum momento perde-se o
interesse pela leitura, isso mostra a maestria com que o autor costurou cada
parágrafo.
Truman
Capote com a criação desse gênero literário (NÃO FICÇÃO) mostrou que além de
sua grande importância na vida humana para entreter e ensinar, a literatura também
caminha de mãos dadas com o jornalismo.
Por
que 3 estrelas?
Para
resenhar uma obra o leitor observa além da coesão e coerência, o tipo de
material que ele tem em mãos. Para esta resenha, foi lido a 1ª edição de 2003,
sendo a 6ª reimpressão de 2007.
O
texto é coerente, mas por se tratar de um romance estrangeiro, a publicação
deixou muito a desejar. Erros graves de português foram encontrados e, quando
me refiro a erros, não falo sobre “errinhos” bobos, pois não sou nenhuma expert
em língua portuguesa, mas de erros completamente grosseiros. Palavras que são
grafadas com ch, estavam horrivelmente escritas com x, ao invés de utilizarem
vírgulas, orações curtas de duas ou três palavras estavam separadas com ponto
final. A conjunção aditiva e que serve para adicionar palavras, foi
substituída por &. Na página 338, tem
uma expressão assim: (Mamãe & papai
começaram a brigar), ao invés de (...) Mamãe e
papai começaram a brigar. Infelizmente, esses erros não ocorreram somente em
uma ou duas páginas, mas numa grande parte delas. Creio que mais de cem páginas
continham vários erros gramáticas. Somente em uma única página, foram
encontrados 14 erros! Deixo claro que a resenha trata de um livro que teve a sua
reimpressão em 2007, ou seja, faz seis anos que foi editado e pode ser que as edições realizadas posteriormente estejam melhores.
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