segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Como surgiu o livro - Ler livros online grátis (no final da página)


Há muitos e muitos anos, nem todos tinham acesso aos livros. Eles eram feitos com pergaminhos e, de acordo com o tamanho do exemplar, eram necessários de dez a dezesseis folhas por pele. Na Espanha no século XII e na França no século XIII, com a difusão do papel chiffon (através dos chineses) a fabricação dos livros tornou-se mais acessível para a classe nobre. Por volta do século XV o papel chiffon foi comercializado em grande escala por outros países. Com isso, houve a redução significativa dos custos de produção e os antigos pergaminhos aos poucos tornaram-se esquecidos. Ainda assim, os livros eram demasiado caros pois sua confecção consistia na escrita à mão, ou seja, era feita por copistas (manuscritos) um a um. Os melhores copistas cobravam mais caro e eram raros. A fabricação do livro era demorada, um bom copista confeccionava duas folhas e meia por dia e em um ano, cerca de cinco livros com aproximadamente duzentas páginas.
Devido a demora e o alto custo, muitas pessoas optavam por copistas amadores, estudantes pobres por exemplo, que o faria por um menor valor, porém sem a garantia das correções do texto. Vale lembrar que nas cidades universitárias em que professores e alunos necessitavam de livros, optavam-se por cópias menores com palavras abreviadas e "apertadas" de forma a economizar papel, tempo de confecção e dinheiro.
A biblioteca de um aluno com mais recursos financeiros  (classe média alta nos dias atuais), não ultrapassava doze volumes em média. Já os pertencentes a pequena e média nobreza, mercadores e baixo clero, os livros eram praticamente inexistentes. 
Os professores (mais ricos ou curiosos), que precisavam de uma biblioteca pessoal para preparar suas aulas, possuíam bibliotecas que alcançavam ou ultrapassavam cem exemplares.
Para se ter uma ideia de sua importância e valor, em 1400 a biblioteca de homens do Parlamento de Paris foi aberta com aproximadamente cem livros. Dificilmente essa cifra de bibliófilos era ultrapassada, mas existiam casos raros como o escrivão Nicolas de Bye ou, cinquenta anos depois, Roger Benoíton, antigo notário e secretário do rei da França que orgulhosamente possuiu um catálogo de 257 livros de sua coleção pessoal.
Raríssimas bibliotecas de poucos colégios possuíam mais de mil exemplares e isso só acontecia com o acúmulo de obras e doações de ex - alunos.
Podemos ressaltar então, que nessa época já existia papel e tinta e faltava somente a invenção de um equipamento que facilitasse a fabricação e permitisse que várias páginas fossem confeccionadas de uma só vez.
O responsável pela fabricação de tão esperado invento foi Johannes Gutenberg. Saiba como surgiu a tipografia e como este ourives engenhoso revolucionou a Idade Média, permitindo que os livros fossem acessíveis para muitos clicando aqui
Isso é somente um esboço do valor que era dado aos livros na antiguidade e das dificuldades para possui-los. Muitos ansiavam por ler e não tinham condições de comprar, restando-lhes somente o desejo sufocado do saber.
Antes, muitos queriam e não podiam e hoje muitos podem, mas não querem.
Atualmente, com o avanço da tecnologia, os livros podem ser carregados a qualquer lugar por um peso ínfimo e com valores acessíveis. Com o avanço da ciência, junto com a facilidade de acesso aos livros digitais, outras formas de entretenimento também foram inventadas, como jogos digitais, acessibilidade a diversos canais de TV, salas de bate papo, etc.
Tomara que, apesar de todas as opções de entretenimento existentes, as pessoas se conscientizem da importância do livro e que entreter-se é preciso, mas o conhecimento é fundamental. 
Somente com a leitura é possível fazer os dois de uma só vez. 

E por falar em leitura... 
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Em breve teremos muito mais livros.



























2 comentários:

  1. Bom dia, obrigado pela visita lá no Blog. Como demonstrou simpatia pela Dona Circe, lhe convido a fazer uma visita ao seu Blog. Bom fim de semana.

    http://aventuraspensamentoscirce.blogspot.com.br/

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    Respostas
    1. Já visitei, e confesso que admiro muito que ela com quase oitenta anos, tenha uma mente tão lúcida e escreva tão bem... Abs!

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